A primeira pintura foi avaliada entre 15 e 35 milhões de euros. Para a segunda, o jornal La Reppublica avança uma verba próxima dos 600 mil euros.
As duas telas foram recuperadas há cerca de dois meses, na Sicília, na cozinha de um operário reformado da Fiat. Segunda a descrição desta história, que a polícia italiana classificou como “rocambolesca”, este trabalhador, um “apaixonado por arte”, comprou os dois quadros num leilão anónimo em Turim, quando aí ainda viva, em 1975, tendo pago por ambos a quantia ridícula de 45 mil liras (o correspondente, no câmbio actual, a 23 euros). Naturalmente desconhecendo o valor (e a identidade dos autores) das obras. O operário pendurou-os na parede da sua cozinha, primeiro em Turim, depois na Sicília, quando se reformou, e onde estiveram durante 40 anos até terem sido recuperados.
O percurso que a polícia italiana conseguiu reconstituir das obras diz que elas foram abandonadas, após o roubo em Londres, numa viagem de comboio Paris-Turim, tendo depois ido parar à secção “Perdidos & Achados” da estação de caminhos-de-ferro desta cidade italiana. Foi daí que chegaram depois, anonimamente, ao leilão de 1975.
Sabe-se que os quadros de Gauguin e Bonnard eram propriedade da família londrina Mark-Kennedy e os herdeiros poderão, a partir de agora, reivindicar a propriedade das obras.
Os quadros de Gauguin e Bonnard |
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