Recursos 7.º ano

O Império Romano
Iniciou-se em 27 a. C., a 16 de janeiro, com a ascensão de Augusto (Octávio) ao Império, na sequência da derrota imposta a Marco António e Cleópatra em Ácio (31 a. C.). Ocupou o sólio até 19 de agosto de 14 d.C., tendo sido o primeiro imperador, iniciando também a dinastia Júlio-Claudiana. Este título de imperador assumia não só uma conotação política mas também religiosa, com uma posição apoiada numa autoridade superior à de todos os magistrados romanos. O reordenamento político-institucional operado por Augusto lançou as bases da estrutura do governo imperial: através de uma hábil propaganda, redimensionou a política expansionista romana (organização das províncias em imperiais e senatoriais, estacionamento de legiões nas fronteiras) e criou um forte aparelho burocrático dinamizado essencialmente pela classe equestre; participação no governo imperial da plebe e dos estamentos em ascensão, através de mecanismo clientelares; restauração dos valores de romanidade; criação de colónias com veteranos de guerra; manutenção de uma paz civil durante um longo período de tempo, depois de várias lutas fratricidas. Todo este edifício legislativo de Augusto visava a estabilidade à pesada estrutura imperial e que não podia ser governado com os antigos mecanismos republicanos.


Urbanismo Romano - o exemplo de Timgad
Timgad é uma cidade fundada de raiz pelos romanos por voltado ano 100 a. C. no território da atual Argélia, e que reflete um plano concebido pelos romanos para aplicar nas colónias do Império.
O urbanismo romano difundido por todo o Mundo, através das suas colónias no Norte de África, na Palestina, na Renânia e na Grã-Bretanha, simboliza a unidade e a centralização do poder que caracterizam esta civilização. As colónias eram construídas segundo um esquema preconcebido derivado da planificação de um campo militar (castrum), dividido em quarteirões regulares estruturados a partir de dois eixos, um cardo (eixo norte-sul) e um decumano (eixo este-oeste).
O centro urbano de Timgad é composto por quatro quarteirões racionais protegidos por um muro fortificado.No seu interior distribuíam-se as habitações e os edifícios mais importantes, a biblioteca, a Casa de Jano,as termas a este e no norte os banhos e o Templo de Ceres.

planta de timgad
Planta de Timgad

Democracia Ateniense

Democracia (grego: δεμοκρατια; demos = povo + cracia = poder) é o nome dado a uma forma de governo adotada em Atenas a partir do século VI a.C.. Considerada a matriz da democracia moderna, a democracia ateniense vigorou por muitos anos após a instauração de sua forma primitiva com as reformas de Sólon por volta de 590 a.C. Embora a democracia possa ser definida como "o governo do povo, pelo povo e para o povo", é importante lembrar que o significado de "governo" e "povo" na pólis ateniense difere das democracias contemporâneas. Enquanto a atual democracia considera o "governo" um corpo formado por representantes eleitos e o "povo" como um conjunto de cidadãos próprios de uma nação, homens e mulheres, a partir dos 18 anos, os atenienses consideravam o "governo" como sendo a assembleia (eclésia) que tomava decisões (democracia direta) e o "povo" identificava-se com os cidadãos: indivíduos do sexo masculino, filhos de pais atenienses, com o serviço militar cumprido. Estes constituíam cerca de 12% da população que habitava em Atenas no século V a.C..



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