13/03/2014

Chuvadas provocam derrocadas nas ruínas de Pompeia

Fortes chuvadas em Itália provocaram, neste inverno de 2014, pelo menos três derrocadas nas ruínas de Pompeia, revelando os problemas de conservação que afectam este património mundial. Depois do terceiro incidente que provocou a queda de um muro de dois metros, o presidente da Comissão Nacional Italiana para a Unesco, Giovanni Puglisi, declarou que “não há tempo a perder do ponto de vista burocrático”, e que é necessário “um plano de intervenção extraordinário, que garanta a segurança de toda a área de Pompeia”. Puglisi, citado pelo diário italiano La Repubblica, sublinhou a importância de se criar um sistema de drenagem das águas da chuva na zona, caso contrário, disse, “é claro que toda a Pompeia está destinada a desabar”.
Pompeia, situada aos pés do vulcão Vesúvio, ficou preservada sob a lava quando o vulcão entrou em erupção, em 79 d.C., foi redescoberta no século XVIII, e é um testemunho único do que era a vida quotidiana no Império Romano. A chuva provocou primeiro a derrocada de uma parte do muro do Templo de Vénus, afectando depois uma loja e o túmulo de Lucius Publicius Syneros. Novas chuvadas derrubaram o arco do Templo de Vénus (numa zona que já estava fechada aos visitantes) e um muro em redor da necrópole de Porta Nocera (numa área que foi agora também interdita). O jornal Il Sole 24 Ore recorda que em Novembro de 2013 as condições meteorológicas também já tinham provocado uma série de estragos importantes em Pompeia.
Ruínas de Pompeia
Ruínas de Pompeia

Sem comentários:

Enviar um comentário

Comenta as notícias