Neste encontro pretende-se refletir globalmente sobre as consequências da Extinção das Ordens Religiosas para o património artístico, em particular os bens móveis, no seu percurso até aos dias de hoje. Num caminho feito de destruição, mas também de conservação, procurar-se-á contribuir para o conhecimento da história dos primeiros museus portugueses, cujas coleções se formaram ou enriqueceram com os espólios outrora pertencentes às casas monásticas; bem como para a caracterização de ações de conservação e restauro do património móvel – tanto religioso, como civil - durante o século XIX e inícios do século XX, através dos protagonistas, das práticas de intervenção, dos conceitos e dos materiais então utilizados, de molde a concorrer para o estabelecimento dos seus princípios e para a avaliação dos seus efeitos sobre as obras de arte.
Conscientes de que a valorização, salvaguarda, fruição, e consequente sustentabilidade do património, implicam conhecer, mas também investir em formas apelativas, didáticas e inovadoras de interpretação e comunicação patrimonial, pelo uso das novas tecnologias, pretendemos que neste encontro se possa igualmente refletir sobre estes novos recursos, colocados à disposição de quem tem a responsabilidade de gerir o património.
Custódia de Belém |
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