A exposição reúne 27 peças arqueológicas emblemáticas, correspondendo aos 27 anos que durou a dinastia Flávia (69-96), da qual fizeram parte os imperadores Vespasiano, Tito e Domiciano que dedicaram grande atenção à província romana da Lusitânia, promovendo uma renovação urbana e alterando profundamente as imagens antigas das cidades. Esta renovação urbana foi marcada por uma preocupação com a monumentalização, decoração e embelezamento das cidades e das villae, especialmente através da utilização de mármores de origem lusitana.
O "togado" inacabado, proveniente da pedreira da herdade da Vigária, em Vila Viçosa, trata-se de um testemunho claro de como os mármores lusitanos foram amplamente utilizados para o embelezamento dos edifícios civis e religiosos e os espaços públicos da época e das villae.
Outro destaque da exposição é um bronze figurativo representando um jovem Hércules, recentemente descoberto na escavações arqueológicas de Ammaia, assim como moedas da coleção do Museu Municipal de Sines.
A exposição A Lusitânia dos Flávios no Museu Nacional de Arqueologia. |
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