Le-Duc estudou arquitectura na Escola de Belas Artes de Paris, mas interrompeu os estudos devido ao carácter arquitectónico fechado em relação ao futuro que verificava no ensino. O seu trabalho foi desenvolvido sobretudo na área de restauro (catedrais e castelos medievais) por falta de encomenda de obras novas.
Da sua obra fazem parte desenhos de obras imaginárias (baseados na imagem medieval com recurso a meios de construção modernos) e também algumas obras completas de que são exemplo: Igreja de St. Denis de l’Estrée e a Casa de Henri Courmont. Escreveu também alguns livros: Ensaio sobre a arquitectura militar na Idade Média e Dicionário da arquitectura francesa do sec. XI ao sec. XVI.
A sua inclinação e o seu gosto arquitectónicos foram desde cedo para o Gótico, para ele o valor das obras medievais residia na sua honestidade em relação à expressão dos materiais e dos processos construtivos. Desta forma o Gótico ganhava importância em relação ao Classicismo pela comunicação de meios.
Como teórico estava interessado na procura de um estilo próprio para o sec. XIX, apostando assim nas novas técnicas de construção, e na importância da máquina (isto estava associado aos novos desenvolvimentos como a electricidade, o vapor, a velocidade, o ferro e outros novos materiais e técnicas).
O seu pensamento foi de certa forma visionário embora restrito às possibilidades de então. Previu a construção de arranha-céus: grandes estruturas de ferro revestidas a pedra.
Eugène Viollet-le-Duc |
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