03/02/2016

Visão História - República. Os 18 presidentes

Este número da VISÃO História descreve e analisa os mandatos de todos os Chefes de Estado republicanos. Com uma particularidade relevante: inclui textos, escritos expressamente, da autoria de um ex-Presidente (Jorge Sampaio evoca Teixeira Gomes), do atual presidente da Assembleia República (Ferro Rodrigues escreve sobre Sampaio), de destacados políticos (como Mota Amaral, ex-presidente da Assembleia da República, que lembra Manuel de Arriaga, ou Manuela Ferreira Leite, que pinta Cavaco Silva, ou, ainda, Ana Gomes, que recorda a ligação de Sampaio a Timor-Leste), ex-políticos (Diogo Freitas do Amaral, candidato às presidenciais de 1986, toma por tema Mário Soares) e militares de Abril (Otelo Saraiva de Carvalho faz o retrato de Spínola e Vasco Lourenço o de Costa Gomes). O constitucionalista Jorge Miranda, por seu lado, analisa a atuação de Ramalho Eanes.
Sumário
O PODER DOS PRESIDENTES
POR ANTÓNIO ARAÚJO
Desde a I República até ao atual regime democrático, passando pela ditadura, diferentes foram os atributos do Chefe de Estado e a forma de este exercer a sua magistratura
OS ANTECEDENTES DA REPÚBLICA
POR LUÍS ALMEIDA MARTINS
Quando o Ultimato catapultou a República para a vitória, a ideia já tinha percorrido cem anos
MANUEL DE ARRIAGA, UM IDEALISTA NA TORMENTA
POR JOÃO BOSCO MOTA AMARAL, EX-PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
A história do primeiro Presidente da República portuguesa sintetiza as atribulações com que o novo regime e o próprio País se deparou e se depara
TEÓFILO BRAGA, O RADICAL
POR RUI RAMOS
Homem de confiança de Afonso Costa, foi este o único dos dirigentes republicanos que não atacou
BERNARDINO MACHADO, O HOMEM DE TODOS OS RECORDES
POR FILIPE LUÍS
Foi o único a receber uma declaração de guerra, o único deposto por duas revoluções, o único exliado duas vezes e o único nascido no estrangeiro. Além disso, teve 18 filhos. É um Presidente para o Guinness
A VISITA DO FRONT
POR PEDRO VIEIRA
Quando foi à frente da I Guerra Mundial, Bernardino Machado foi insultado por um soldado
SIDÓNIO PAIS, O PRESIDENTE-REI
POR LUÍS ALMEIDA MARTINS
Assim lhe chamou Fernando Pessoa, quando em Portugal jã não havia reis e os presidentes não tinham glamour. A brevidade do seu duvidoso «reinado» concedeu-lhe uma espécie de perdão histórico
CANTO E CASTRO, O PARADOXO DE BELÉM
POR LUÍS ALMEIDA MARTINS
O Presidente da República pode ser monárquico? Sim, pode... Eis o exemplo acabado desse contrassenso
ANTÓNIO JOSÉ DE ALMEIDA, O GRANDE ORADOR
POR ANTÓNIO VENTURA
Tribuno que inflamava as audiências, granjeou prestígio mesmo em setores republicanos que apoiaram inicialmente a ditadura, o que explica que um monumento lhe tenha sido erguido já na década de 1930
MANUEL TEIXEIRA GOMES, IDEAIS SEMPRE VÁLIDOS
POR JORGE SAMPAIO
O Presidente cosmopolita e amante da paz visto pelo seu sucessor que lhe prestou homenagem há dez anos, na Argélia
MENDES CABEÇADAS E GOMES DA COSTA, UM PODER EFÉMERO
POR JOSÉ TAVARES CASTILHO
A Revolução Nacional durante décadas evocada pelo Estado Novo foi tudo menos um movimento homogéneo
ÓSCAR CARMONA, BENÉVOLO PARA COM SALAZAR
POR RICARDO SILVA
Foi este militar quem abriu caminho ao ditador e lhe cqaucionou a longa estadia de décadas na chefia do Governo
A PRIMEIRA VIAGEM ÀS COLÓNIAS
POR LUÍS PEDRO CABRAL
Carmona foi o primeiro Chefe de Estado a visitar oficialmente o Ultramar, em 1938
O ‘EFEITO DELGADO’
POR RITA ALMEIDA CARVALHO
Em 1959, o Presidente deixou de ser eleito por sufrágio direto. Ao colégio eleitoral de 1959 seguir-se-ia, em 1976, o sufrágio universal
CRAVEIRO LOPES, INCÓMODO PARA O REGIME
POR VÂNIA MAIA
Ocupou a Presidência num período político delicado e seria o prenúncio do furacão que estava para vir. Acabou perseguido pela PIDE
OS PRESIDENTES DE SALAZAR
POR ANTÓNIO COSTA PINTO
O modelo de relacionamento entre a Presidência da República e a presidência do Conselho foi uma questão sempre em aberto ao longo da vigência da ditadura
ISABEL II, A RAINHA DE TODAS AS VISITAS
POR VÂNIA MAIA
O desembarque de Isabel II no Cais das Colunas assinalava o início de uma viagem triunfal. Mas o sucesso da visita não seria suficiente para travar o mundo em mudança - ou assegurar Craveiro Lopes em Belém
AMÉRICO TOMÁS, GUARDIÃO DO SALAZARISMO
POR SUSANA MARTINS
Para muitos portugueses, ele é ainda o símbolo do Presidente «corta-fitas», mas a sua atuação política foi mais do que meramente decorativa
ANTÓNIO DE SPÍNOLA, O GENERAL E O PRINCÍPIO DE PETER
POR OTELO SARAIVA DE CARVALHO
Demitiu-se ao fim de cinco meses na Presidência, por incapacidade de compreender a situação pós-25 de Abril e de levar avante o seu projeto pessoal
FRANCISCO DA COSTA GOMES, O HOMEM CERTO
POR VASCO LOURENÇO
Superiormente inteligente e desconcertantemente simples, este grande chefe militar que odiava a guerra possibilitou que os capitães de Abril cumprissem as suas promessas
A PRIMEIRA CAMPANHA ELEITORAL EM LIBERDADE
POR EMÍLIA CAETANO
As principais forças políticas estavam de acordo, nas eleições de 1976, em que a democracia não era ainda suficientemente sólida para que Belém fosse entregue a um civil
ANTÓNIO RAMALHO EANES, O MILITAR-CIDADÃO
POR JORGE MIRANDA
Toda a ação do primeiro Presidente eleito por sufrágio universal se pautou pela defesa e institucionalização da legalidade democrática
MÁRIO SOARES, UM PRESIDENTE MODELAR
POR DIOGO FREITAS DO AMARAL
Quase todos os portugueses se identificaram politicamente com ele, num momento ou noutro
JORGE SAMPAIO, REFERÊNCIA DEMOCRÁTICA E DE ESQUERDA
POR EDUARDO FERRO RODRIGUES
A dissolução do Parlamento sem convocar eleições antecipadas marcou o mandato presidencial de um político cuja imagem é inteiramente compatível com a sua verdadeira natureza
TIMOR-LESTE, O PAPEL DE UM PRESIDENTE
POR ANA GOMES
Sampaio empenhou-se como cidadão na causa da independência do território e fê-la cumprir como Chefe de Estado
CAVACO SILVA, A HISTÓRIA JULGARÁ
POR MANUELA FERREIRA LEITE
Sendo ainda prematura fazer uma avaliação da sua atuação, o respeotio pelo quadro das competências do arjo foi um dos traços dominantes dos seus mandatos
HISTÓRIAS ESCONDIDAS DO PALÁCIO DE BELÉM
POR ALEXANDRA CORREIA
De um lado os casamentos, os batizados e os velórios. Do outro a política, osd jogos de poder e as conspirações...
O OUTRO PALÁCIO
A Cidadela, em Cascais, é a residência de verão do Presidente
SEGREDOS DO PROTOCOLO
POR PEDRO VIEIRA
Desde 1970 que os cerimoniais e as representações do Estado acompanham a carreira do embaixador Manuel Côrte-Real, que conhece esta matéria como poucos
AS PRIMEIRAS-DAMAS
POR ELSA SANTOS ALÍPIO
Uma viagem de mais de um século pela «outra metade» da Presidência da República
República os 18 presidentes
Visão História - janeiro 2016

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