Graças ao trabalho da Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho, a colecção de moedas apareceu num dos muros da domus de Santiago, uma casa da qual restam hoje capitéis em mármore e um tanque no jardim interior do museu. Embora catalogadas de tesouro, as moedas não eram mais do que as poupanças de uma família. Testemunham uma fase de crescimento económico de Bracara Augusta, com trocas comerciais que decorriam principalmente com a parte ocidental do império, mas se estendiam também a leste, nomeadamente a Constantinopla e a outras cidades em seu redor. Foi também descoberto um mosaico que decorava um tanque construído no início do século IV na domus de Santiago e prova que a família aí residente integrava uma elite da cidade. Essa domus não é, porém, a única que se encontra na superfície abrangida pelo Museu Pio XII. As escavações detectaram igualmente o limite de uma outra domus, e ainda outras duas, a norte do jardim interior.
As sondagens arqueológicas comprovaram também que o subsolo contém mais ruínas do período de Bracara Augusta, além dos vestígios das quatro domus.
Mapa do império romano indicando a proveniência das moedas de cobre. |
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