Antes de serem roubadas, quando se percorria a exposição permanente do Museu Van Gogh, a primeira obra que o visitante encontrava era Marinha de Scheveningen, pois as salas do museu estão organizadas numa sequência cronológica. Congregação Deixando a Igreja Reformada em Nuenen era o terceiro quadro dessa montagem. Ambos os quadros pertencem ao primeiro período da pintura de Van Gogh, quando ainda vivia na Holanda, e apesar de já mostrarem alguns traços característicos do pintor, não fazem ainda parte da sua fase mais madura e conhecida.
Em 2002 - o mesmo ano em que as jóias da coroa portuguesa foram roubadas do Museon de Haia -, os ladrões usaram uma escada para subir ao telhado do museu e entraram no edifício. Escaparam descendo por uma corda. Dois homens foram apanhados e presos durante cerca de quatro anos, mas as pinturas permaneceram escondidas. O FBI considerou-o um dos "10 melhores roubos de arte de sempre".
A direção do museu informou que um conservador já reconheceu a autenticidade dos quadros. As pinturas de pequena dimensão, encontradas sem molduras, estão num bom estado de conservação, diz também a instituição holandesa, que já tinha perdido a esperança de encontrar as obras de arte.
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O diretor do museu Van Gogh entre as obras recuperadas. |
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Marinha de Scheveningen. |
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Congregação Deixando a Igreja Reformada em Nuenen. |
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