04/09/2015

Estado Islâmico destrói torres funerárias em Palmira

Menos de uma semana depois de ter detonado o principal tempo de Palmira, o Estado Islâmico destruiu três torres funerárias no complexo arqueológico da cidade antiga, segundo o director-geral de Antiguidades e Museus da Síria.
As torres de arenito, erigidas entre 44 e 103 d.C., situam-se fora das muralhas da cidade, numa área conhecida como Vale dos Túmulos. Entre os monumentos atingidos contam-se a Torre de Elahbel, construída em 103 d.C., e a mais bem preservada de todo o conjunto. Com os seus quatro pisos, a Torre de Elahbel tinha capacidade para 300 sarcófagos.
Só nas últimas duas semanas, os militantes do Estado Islâmico apagaram do mapa os dois templos mais importantes de Palmira, os templos de Baal-Shamin e de Bel.
Classificada pela UNESCO como Património da Humanidade desde 1980, as ruínas monumentais de Palmira resultam do cruzamento entre a cultura greco-romana, influências persas e tradições locais, o que lhes confere um carácter rico e único. O Estado Islâmico começou a sua campanha de destruição em Palmira em Junho, anunciando que iria remover todas as “manifestações de politeísmo”.
Palmira
Vale dos Túmulos com as torres de arenito, erigidas entre 44 e 103 d.C .

Sem comentários:

Enviar um comentário

Comenta as notícias